Minha tese: O começo

Não vou falar sobre Missão ou Propósito. Em vez disso, quero compartilhar com você a Tese que venho desenvolvendo há mais de 10 anos e que, a cada atendimento – seja em grupo ou individual –, confirma e reforça minhas teorias e estudos.
Vou começar com um pouco mais sobre minha história. Embora eu já tenha me apresentado, aqui quero explorar mais profundamente o que acredito e, ao final, oferecer um presente para que você compreenda melhor o meu trabalho. Este material será apenas uma "degustação" do que você pode acessar ao se unir à sua Jornada de Reconexão e Superação do Autoabuso. Então, vamos começar?
Você pode já me conhecer há algum tempo ou ter acabado de chegar; não importa. O que você precisa saber é que a mulher com quem você está conversando se transformou a cada dificuldade enfrentada. Essas transformações não foram sobrecargas, mas sim oportunidades de crescimento.
Deixe-me compartilhar um pedaço da minha jornada… Quando eu tinha entre 5 e 7 anos, passei por abusos causados por uma criança 7 anos mais velha. Naquele tempo, a compreensão e a supervisão eram limitadas, pois os pais estavam ocupados trabalhando para sustentar a família. Foi doloroso entender o que realmente aconteceu apenas mais tarde, e carreguei uma culpa que não era minha.
Além disso, eu sentia que minha existência não era aceita. Tudo o que eu fazia parecia errado e era constantemente reprimido. Uma criança não entende essas dinâmicas e, com o tempo, desenvolve estratégias para "sobreviver".
Minha adolescência, juventude e vida adulta foram marcadas por desafios. Passei por fases de acusação, vitimização e o desejo de salvar todos ao meu redor, como se estivesse em um triângulo dramático.
Com o tempo e o amadurecimento, busquei ajuda por meio de formações e terapia. Essas experiências trouxeram clareza e ajustes ao meu modo de pensar e agir, tornando a vida mais leve e fluida. Claro, nada é perfeito, mas o peso que eu carregava antes desapareceu.
E como isso se conecta com minha Tese? Tudo! Quando comecei a atender há quase 10 anos, percebi que abuso vai além do aspecto sexual. É qualquer situação que ultrapassa limites e faz você se sentir sobrecarregado e desrespeitado. Isso pode ocorrer em diversas situações, até mesmo antes de nascermos!
Através da aplicação desse conhecimento, eu percebi que repetimos o que aprendemos. Se não aprendemos a ter nossos limites respeitados, como faremos isso na vida adulta? Muitas vezes, acabamos negligenciando nossas próprias necessidades para atender às expectativas externas. Não estou falando de egoísmo, mas de equilíbrio. O abuso compromete o amor próprio e perpetua padrões e problemas adquiridos pela epigenética.
Desse modo meu trabalho é:
1. Ajudar você a reconhecer esses padrões e identificar as verdadeiras origens dos seus problemas.
2. Ensinar a autorresponsabilização e as mudanças necessárias para seu crescimento.
3. Fornecer ferramentas para que você possa se auto-regular emocionalmente e tomar decisões com sabedoria.
4. Auxiliar na criação de novas conexões neurais e hábitos, para modelar seu comportamento conforme seus desejos e não repetir padrões antigos.
Se isso ressoa com você, está no lugar certo.
Como um presente, estou oferecendo um material valioso que aprofundará ainda mais seus conhecimentos na minha Tese e fornecerá ferramentas práticas. Aproveite, é gratuito, basta clicar no link abaixo!
Lembrete: É possível escutar (duração de 35 minutos) ou imprimir e ler. Sinta-se a vontade para escolher o que é mais confortável.
Espero te ver em breve nesta jornada de reconexão e superação do autoabuso!
Carla Schiapim